Patanjali foi o primeiro sistematizador das práticas de
Yôga, deixando o texto Yôga Sutras mais
de dois mil anos atrás. O sistema de Yôga delineado por Patanjali tem oito
partes, sendo, portanto, denominado Ashtanga-Yoga.
Yama - Princípios éticos sociais
Niyama - Princípios éticos individuais
Asana - Posturas
corporais
Pranayama - Expansão da energia vital
Pratyahara - Interiorização dos sentidos
Pranayama - Expansão da energia vital
Pratyahara - Interiorização dos sentidos
Dharana - Concentração
Dhyana - Meditação
Samadhi - Iluminação
Samadhi - Iluminação
As duas primeiras partes, yama e niyama, os princípios éticos, são explicadas em detalhe em outra postagem.
Asana, a terceira parte, são as posições fisicas. Patanjali define asana com duas palavras só, sthira e sukham, imovel ou firme, e confortavel. O asana torna-se perfeito quando desaparece o esforço por realiza-lo.
Pranayama, a quarta parte, é o processo de expansão da energia vital, usando a respiração. A palavra é a combinação de dois termos: prana, que significa força vital, energia, vitalidade e ayama, expansão, controle. Pranayama é o controle do processo de inspirar e expirar. Embora os asanans e os pranayamas podem ser praticados para melhorar a saude e aumentar a força e a flexibilidade, a intenção original dessas praticas é equilibrar o fluxo da energia no organismo e prepara-lo para as tecnicas que seguem.
Pratyahara, a quinta parte, é a interiorização dos sentidos. Desde o dia que nascemos estamos sendo continuamente bombardeados por impressões, imagens, sons e sensações. Essas experiencias alimentam o pensamento e nos arrastam para a experiencia externa. Vivemos voltados para fora. O pratyahara serve para desvincular-nos do mundo exterior e conectar-nos ao nosso mundo interior. Sem o pratyahara é impossivel meditar.
Dharana, a sexta parte, é a concentração em um ponto só, e tem como objetivo limitar a atividade da consciencia ao interior do objeto sobre o qual se medita. Na pratica de concentração nao devemos forçar as coisas, não devemos entrar em conflito com a mente. Uma concentração forçada só provocará mais tensão.
Dharana, a sexta parte, é a concentração em um ponto só, e tem como objetivo limitar a atividade da consciencia ao interior do objeto sobre o qual se medita. Na pratica de concentração nao devemos forçar as coisas, não devemos entrar em conflito com a mente. Uma concentração forçada só provocará mais tensão.
Dhyana, a setima parte, é a meditação, e consiste em parar o fluxo de pensamentos. A meditação é o resultado espontaneo da concentração e faz parte da preparação necessaria para alcançar o objetivo do Yoga, o estado de iluminação.
Samadhi, a ultima parte do Ashtanga Yoga, é a liberação final, o estado de iluminação em que o praticante se une com a consciencia universal.
Samadhi, a ultima parte do Ashtanga Yoga, é a liberação final, o estado de iluminação em que o praticante se une com a consciencia universal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário